terça-feira, 24 de agosto de 2010

Se somos o corpo...

"Mas se somos o corpo
Por quê Seus braços não estão alcançando?
Por quê Suas mãos não estão curando?
Por quê Suas palavras não estão ensinando?
E se somos o corpo
Por quê Seus pés não estão indo?
Por quê Seu amor não está mostrando-lhes que há um caminho?
Há um caminho
...
Jesus pagou um preço muito alto
Para nós selecionarmos e escolhermos quem pode vir
E somos o corpo de Cristo
Jesus é o caminho" (If We Are The Body - Casting Crowns)

A palavra de Deus nos diz, em Efésios, que Cristo é o cabeça da Igreja.
E é justamente em cima desse trecho da bíblia que a música citada acima foi escrita. A música nos questiona algo simples: Se Cristo é o cabeça, que deveria coordenar todo o corpo, por que os braços não alcançam vidas? Por que as palavras liberadas não ensinam? Por que os pés não estão indo e pregando por todo o mundo? Por que o amor de Cristo, não tem mostrado que há um caminho?
A resposta é simples, assim como o questionamento. O corpo está doente. A Igreja, chamada de corpo de Cristo, está doente. As ordens e comandos são dados por Jesus, mas o corpo permanece imóvel, como se algo o prendesse e o impedisse de agir.
Quando nos conformamos em permanecer distantes de Deus, nos conformamos, automaticamente, em viver no pecado. Você pode pensar: "Mas eu não mato, não furto, não minto...". Saiba que se você tem escolhido viver obedecendo às suas vontades, buscando apenas o seu interesse e tendo a você mesmo como senhor da sua vida, você tem vivido em pecado. E é esse estilo de vida que nos prende e nos torna incapazes de frutificar.
Ao termos Cristo como nosso Senhor e Salvador, não importa a ordem que seja dada por Ele, nós obedeceremos. Pois ao morrer na cruz, Jesus nos fez livres da escravidão do pecado. Mas enquanto permanecermos na nossa zona de conforto, ignorando o preço pago na cruz por nós, permaneceremos imóveis. Escravos de um corpo doente, espiritualmente.
Permita-se ser transformado e guiado pelo Cabeça da Igreja, a cada dia. Ele tem te chamado, não tampe os ouvidos. Diga "Eis-me aqui!". Diga a Ele que você não quer mais fazer parte desse corpo doente, mas que você quer alcançar, curar, ensinar e mostrar ao mundo que há um caminho: JESUS!

terça-feira, 27 de julho de 2010

A UNIÃO não faz só açúcar!





Não me canso de repetir "como Deus é maravilhoso". Semana passada, do dia 16 ao dia 23, Deus me presenteou com a oportunidade de participar do meu 3º Projeto Missionário Uma Semana Pra Jesus. Esse Projeto é realizado pela 5ª Região da Igreja Metodista, com pessoas de São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal. Cada ano, uma cidade é escolhida para acolher o Projeto. Durante essa semana, a cidade recebe ajuda na área da saúde (tudo gratuito para a população), bazar de novos e usados, escola de férias para as crianças e acontece a construção de um novo templo metodista para a cidade.
Enquanto todas as atividades acontecem, um grupo de pessoas vai para se dedicar ao evangelismo. Pela terceira vez, fui para ficar nesse grupo. Estava acostumada com o trabalho de bater de porta em porta para falar do amor de Deus, do plano da salvação e para apresentar o trabalho que estava sendo feito naquela cidade, durante uma semana, para a sua população. Pra variar um pouco, Deus resolveu me surpreender.
Assim que cheguei no alojamento, me disseram: você vai pro Ev.A! "O que é isso?". "Evangeslismo Alternativo.". Bom, não sabia muito bem do que se tratava. Mas gostei.
À tarde, a primeira e unica reunião preparatória do Ev.A. As áreas foram apresentadas. Pirofagia (Cuspir fogo), Malabarismo com Swing e Teatro. O grupo de 30 pessoas se dividiu nessas três áreas. Fui para o teatro com mais umas 7 pessoas. Um desafio. Num grupo de 8 pessoas, eu conhecia uma. Ninguém se conhecia, não tinha peça formada e nossa primeira apresentação era à noite. Ou seja, tínhamos cerca de duas horas para nos conhecer, decidir a peça e ensaiar. O resultado? Peça ensaiada e grupo unido. Falo do teatro, mas isso aconteceu com os outros dois grupos do Ev.A. E à noite, eu pude perceber que de uma forma surpreendente, os três grupos se misturavam e era um só grupo com uma só missão: impactar pessoas com o mover do Espírito de Deus.
Esse foi o primeiro dia. Ainda havia 6 dias de trabalho pela frente.
Os desafios pareciam gigantes indestrutíveis. Mas foram destruídos um por um. Um desses gigantes era a liderança. O Ministério Freedom foi o Ministério escolhido para nos preparar. Mas de uma forma sábia, eles nos deram liberdade para agir. Éramos um grupo de 30 pessoas. E um grupo de 30 líderes. Percebi que quando a liderança está nas mãos do Espírito Santo, uma pessoa se torna submissa a outra. Quando um fala, o grupo todo ouve. Não importa a idade, se é conhecida, se é da mesma cidade, não importa. Outro desafio foi a falta de recursos. As vezes não havia som, as vezes não havia maquiagem ou outro tipo de material necessário. Mas ouvia-se de todas as pessoas: "Não importa. Nós vamos fazer assim mesmo!". E assim aconteceu todos os dias. Não olhamos para as circunstâncias, que na maioria das vezes não era favorável, mas olhamos para um Deus que estava conosco e tinha nos unido e nos colocado para fazer a diferença naquela semana. Outro desafio? A falta de experiência. Em um grupo de 30 pessoas, se houvesse 10 pessoas que tinham experiência no evangelismo através da arte era muito. Mas a dedicação e a vontade de alcançar vidas era tão grande, que nos tornamos profissionais em cada uma das áreas. Citei três desafios, mas se eu parar pra pensar, o Ev.A foi um desafio para esse projeto. O resultado desse desafio? Vidas impactadas pela presença do Espírito Santo. Caras fechadas transformadas em sorrisos sinceros. Pessoas cansadas com as forças renovadas. Pessoas mortas espiritualmente, aceitando Jesus como Senhor e Salvador.
Essa semana me marcou. Na verdade, essa semana foi um marco na minha caminhada com Deus, na qual o objetivo é ganhar vidas para o reino. Percebi que estamos dentro de uma igreja, com 4 paredes nos cercando, falando de ganhar vidas. Enquanto isso, fora dessas 4 paredes, existem pessoas sedentas por algo diferente, algo que as façam ver o mundo diferente. Algo que as façam pensar que nem tudo está perdido. Elas precisam da nossa atitude. Da unção de ousadia e de conquista que temos recebido em nossas igrejas. Estamos parados esperando recursos, formas, reuniões, capacitações, tempo, experiência, sendo que já temos tudo o que precisamos. Temos pessoas e a companhia do Espírito de Deus. O que falta, na verdade, é nos unirmos e deixarmos o medo, a insegurança e as desculpas.
Termino com a palavra que foi dada a nós no Projeto e creio que essa é a palavra para aqueles que estão dispostos a trabalhar pelo Reino.

“O Senhor vosso Deus vai adiante de vós, Ele pelejará por vós…” Deuteronômio 1.30

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Tire a venda e olhe ao seu lado!


É engraçado como a venda dos nossos olhos cai. Na verdade, ela não cai, é tirada dos nossos olhos. Até que alguém ou algo faça com que ela caia, continuamos cegos, acreditando estar enxergando tudo muito bem. O motivo de eu estar falando isso? Até o final do texto, isso vai ser respondido.
Ao perguntarem "você é cristã?", minha resposta positiva é imediata. Quando perguntam "desde quando?", fico alegre em responder que desde criança. O problema está em quando me perguntam "você tem dado frutos? Tem feito discípulos como Jesus mandou em Mateus 28:19?". Abaixar a cabeça serve como resposta? Porque é exatamente essa a resposta que eu costumava dar.
É tão mais fácil usar a desculpa de que estou fazendo a minha parte, mas não consigo ganhar ninguém. De tanto usá-la, passamos a acreditar nessa mentira que o inimigo coloca para que fiquemos acomodados e achemos que não dar frutos é normal. Pessoas que dividem o mesmo teto que você e não conhecem o Deus que você serve é normal. Amigos que passam horas do dia ao seu lado não saberem que você é cristão é normal. Assistir um homem passar fome e frio na rua é normal. Estar presente no sofrimento de um ser humano e não mostrar que Deus pode ajudá-lo é normal. Passar anos dentro de uma igreja e não levar uma pessoa a conhecer a Cristo é normal. Definitivamente NADA disso é normal para alguém que quer seguir ao Senhor Jesus.
Ainda bebê, eu ia com meus avós à igreja. E assim eu cresci. Conhecendo a palavra de Deus e tendo Jesus Cristo como meu Salvador. Pronto. Tenho minha salvação garantida. Agora é só esperar a vinda de Jesus. Tá, e onde fica a parte da bíblia que fala sobre "amar ao próximo como a ti mesmo", "ir e fazer discípulos de todas as nações" e "transformar esse mundo para a renovação da nossa mente"? Por anos eu apenas passei meus olhos sobre esses versículos, como se estivesse cega ou pelo menos tivesse uma cegueira seletiva. Via apenas o que me interessava.
Há um ano e meio, no Encontro com Deus, eu percebi que Deus não tinha me escolhido para nada mais, a não ser fazer discípulos e semear o Seu amor. O problema é que entre entender o chamado e colocá-lo em prática há uma distância considerável. Havia ainda uma venda nos meus olhos. Não conseguia enxergar que eu não estava criando oportunidades e pior, não estava aproveitando as oportunidades que Deus me proporcionava para falar Dele, para mostrar aos que me cercavam o Deus que transforma pranto em festa e tristeza em alegria.
Deus, com Sua super abundante misericórdia e infinito amor, colocou mais uma oportunidade na minha vida para que a venda, que me impedia de multiplicar, caísse. O Reencontro com Deus. Precisei de mais três dias na presença do Todo Poderoso para ser curada, restaurada e, principalmente, para perceber que não tenho feito o mínimo esforço para resgatar vidas. Tenho estado de braços cruzados, enquanto o diabo destrói, rouba e mata. O que eu senti? Vergonha. Fiquei constrangida quando a venda dos meus olhos caiu. Constrangida por não ter percebido quão cega eu estava e que por todo esse tempo eu tive a oportunidade de tirar a venda, mas precisei passar por alguns momentos e situações para que ela caísse.
A palavra de Deus diz que o galho que não der frutos deve ser cortado e lançado ao fogo. Eu decidi que não é esse o fim que eu quero para minha vida. Até agora eu não cumpri com o meu chamado, mas a partir de agora, mesmo com meus defeitos, fraqueza, imperfeições, eu decidi agir da mesma forma que Isaías agiu. "Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim!". E você? Vai esperar que tirem a venda que te cega ou vai tirá-la e obedecer ao seu chamado?

Quer compartilhar suas experiências e fortalecer a sua fé? Vem pra célula você também!
Terça - 20h Lídia Carla / Pr Kleyson Rua Marechal Deodoro, 2278 - Boa Vista / 3235-2280
Sexta - 21h Nain Almeida Rua Sta Paula, 4832 - Jd. Sta Lucia / 3217-2434 - Homens
Sexta - 20h Ana Júlia Rua Tenerife , 136 - Anchieta / 3012-0085 - Mulheres
Sábado - 18h Pr Kleyson Rua Marechal Deodoro, 2278 - Boa Vista / 3235-2280 M / H

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Encontrando-se com Deus


"Há encontros na vida em que a verdade e a simplicidade são o melhor artifício do mundo." (Jean de La Bruyère)

Entre tantos encontros que acontecem durante nossa vida, quero falar de um muito especial. O mais especial de todos:O Encontro com Deus. Ao ler a citação acima, percebi que o Encontro com Deus se encaixa nela. Verdade e simplicidade são o artifício para ter um Encontro com o Criador de todo o universo. Sendo esse o artifício, por que hoje é tão raro/difícil termos um Encontro verdadeiro com o Rei?
A palavra de Deus (Bíblia Sagrada) diz em Amós 4:12: Prepara-te, ó Israel, para encontrares com teu Deus. Talvez seja esse o segredo para que o nosso Encontro com o Todo Poderoso aconteça. O Preparo.
É tão comum passarmos (principalmente mulheres) horas nos preparando para um encontro com amigos, namorado, familiares... Escolha da roupa. Banho. Cabelo. Maquiagem. E quando queremos nos encontrar com Deus? Não estou falando do mesmo preparo. Mesmo porque todo esse preparo é inútil, quando percebemos que Deus se importa com o nosso coração. Ele se importa com o que verdadeiramente somos. O que aparentamos ser, não vai incomodar o coração de Deus.
Quero começar por um fator extremamente importante nesse preparo: Tempo. Você precisa colocar na sua agenda um tempo reservado pro Pai. Ele não vai te incomodar na sua vida super ocupada. Outro fator? Silêncio. Costumo sempre dizer que se for preciso, Deus grita. Mas Ele prefere sussurrar nos nossos ouvidos. Em meio a tantos barulhos, você consegue ficar um tempo em silêncio para ouvir o sussurrar de Deus? Um coração aberto, outro fator. Deus está longe de ser mal educado. Ele bate a porta, se você a abrir, Ele entra. Caso contrário, seu encontro será adiado. Um coração aberto significa permitir que Deus não só entre,mas o transforme. Encontro com Deus é sinônimo de transformação. É impossível encontrar-se com Deus e continuar o mesmo.
Acho que já deu pra entender o motivo de não ser tão fácil assim encontrar-se com Deus atualmente. Tempo. Silêncio. Coração aberto. Simples né?
Uma das oportunidades de se encontrar com Deus é no "Encontro com Deus". Sugestivo o nome, não? Bom, contarei parte da minha experiência nesse Encontro. Há uns dois anos, soube da existência dele. Nunca me interessei ou tive vontade de participar. "Eu já me encontro com Deus, não preciso de um Encontro pra isso.". Até que um dia pessoas abençoadas insistiram muito (muito mesmo) para que eu fosse. Pela insistência, aceitei. Esse Encontro acontece em três dias. Começa na sexta à noite e termina no domingo. A sexta-feira do meu Encontro tinha chegado. Animação? NENHUMA. Passei o dia todo chorando e sem um pingo de vontade de ir. Não entendia o motivo do choro, desânimo, mas hoje sei que era armadilha do inimigo (diabo) para me tirar a benção que estava reservada pra mim naqueles dias. Mesmo sem vontade, fui. Posso afirmar que por causa dos três fatores citados acima, eu me encontrei com Deus. Pude vê-lo face a face. A transformação aconteceu e me sinto extremamente egoísta se não testemunhar e encorajá-los a participar. Participei do Encontro em abril do ano passado (2009). Em setembro do mesmo ano, fui trabalhar pela primeira vez. Outra experiência maravilhosa. Outro Encontro com o Senhor dos senhores. Nesse ano, já trabalhei em outro em abril. Não vou dizer que tive outro encontro pra não ficar repetitivo (mas sim, eu tive).
Você tem livre acesso ao Pai. Encontrar-se com Ele depende única e exclusivamente de você. Ele está esperando por esse encontro. E você?

Ah, não poderia deixar de falar. Quer um momento especial com Deus? Um momento de restauração, transformação e intimidade com o Papai?
Encontro com Deus em São José do Rio Preto: 24, 25 e 26 de setembro.

"Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo." Apocalipse 3.20

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Deixa o vento me levar...


Faz algum tempo que a idéia de ter um blog tem me incomodado. Confesso que não criei um antes por pura preguiça, porque tempo eu tenho tido. Decidi que vou escrever para desconhecidos, mesmo que me conheçam. Gosto de escrever. Se escrevo bem, já é outra história. A unica coisa que me atrapalha, e muito, é a preguiça. Vou tentar esquecê-la, abandoná-la e manter essa página atualizada.
Como eu disse, escreverei para desconhecidos. Então, vou me apresentar a você. O nome não é necessário, já tem aí ao lado. Nasci no dia 21 de agosto, de 1992. Pra você não ter que fazer as contas, eu tenho 17 anos. Sou cristã/protestante e amo o Deus a quem sirvo. Vou a igreja desde criança, mas parei de conhecer a Deus só de ouvir falar há 4 anos.
Para aqueles que acham que servir a Deus é algo chato, monótono e entediante, vou contar o que aconteceu e tem acontecido comigo desde o final do ano passado.
Ano de 2009. Terceiro ano do Ensino Médio. Pressão total para passar no temido vestibular. Estudei como nunca, porque eu achava que faria medicina. Deixei de sair, de ir a encontros, diminui o tempo de computador e televisão nem existia mais. Fiz minhas 9 inscrições pra vestibulares diversos. Apesar das inscrições feitas, eu continuava perguntando a Deus qual era a vontade dEle nessa área da minha vida. Era a medicina a vida que Ele realmente tinha escolhido pra mim? E para o meu desespero, a cada prova que eu fazia e a cada momento, eu percebia que não era. "Mas Deus, eu estudei taanto, fui a workshops, palestras e já gastei tanto dinheiro com vestibular... Como assim não é medicina?". Só sabia que não era. Terminei o ano com essa certeza.
Em janeiro, a idéia de cursinho já estava assimilada. Outro curso começou a surgir nos meus pensamentos. Relações Internacionais. Semelhança com medicina? Nenhuma! Mas sempre gostei de geopolítica, história, línguas, culturas diferentes, então estava disposta a estudar mais um ano para prestar vestibular para Relações Internacionais. Em fevereiro começa a história do SISU, do ENEM. E eu resolvi "brincar" de participar. Existiam três faculdades que tinham o curso de R.I. Duas no RS e uma no RJ. Resolvi tentar no RS, em Pelotas. Adivinha? Passei. Apesar de achar loucura a idéia de ir pro sul, coloquei na cabeça que Deus é quem tinha me preparado essa oportunidade. Ele é quem queria que eu fosse pro sul. Talvez Ele realmente quisesse, mas não pelos mesmos motivos que eu achava.
Cheguei em Pelotas lá pelo dia 20 de março. Depois de um mês conhecendo a cidade, a vida de universitário e de filho que mora longe dos pais e de casa, voltei para Rio Preto (onde moro) para uma simples visita e para trabalhar em um Encontro da igreja. Lembra aquela história de perguntar a Deus o que Ele quer das nossas vidas? Pois é. Se não estiver disposto a ouvir a resposta dEle e obedecer, não pergunte.
Nessa minha visita, Ele deixou claro que meu lugar, por enquanto, é aqui em Rio Preto. "Mas Deus, eu já to instalada em Pelotas. Meus pais não vão concordar comigo se eu disser que quero voltar. Gastei dinheiro pra ir. Vou voltar pra cá e fazer o que? Mas, mas... Tá bom! Eu volto!". Obedecer... Fácil? Definitivamente não é a palavra que me vem a cabeça quando se trata de obedecer. Talvez renuncia se encaixe melhor. Renunciar minhas vontades, renunciar aquilo que a meu ver é o melhor. Voltei pra Pelotas no começo de maio, para buscar minhas malas (todas as seis). Aqueles que compartilham comigo a mesma fé, me apoiaram e ficaram felizes com a minha decisão. Isso é o que muitas vezes nos fortalece e nos anima a tomar a decisão certa, por mais difícil que seja.
O que Deus me falou sobre eu ter ido pro sul? Disse que Ele tem MUITO mais pra minha vida do que simplesmente o sucesso profissional. Me pediu pra descansar, porque Ele está no controle. Falou que tudo em que eu colocar a minha esperança, a minha fé, que não for plano dEle pra mim, vai me frustrar. Mas os planos dEle pra mim, vão me dar paz. "Mas buscai em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça e as outras coisas vos serão acrescentadas." (Mateus 6:33)
Faz um mês que voltei de Pelotas. Faz um mês que eu tenho desfrutado da paz que excede todo entendimento humano. A paz que o meu Deus dá. Só Ele. O que eu vou fazer agora? Me preparar para mais um vestibular. Até que o meu Senhor mude meus planos, prestarei Letras/Tradução na UNESP aqui em Rio Preto.
O que aconteceu na minha vida em 6 meses foi muito mais do que aconteceu em alguns anos. Tudo por que eu permiti que todos (todos mesmo) os meus planos fossem mudados. Permiti que o vento do Espírito de Deus me guiasse. Me tirasse da estrada que achava ser a boa para mim para me levar a uma estrada que me leva à boa, perfeita e agradável vontade de Deus. Muitos que acompanharam e que conhecem toda essa trajetória não entendem. Meu pai é um deles. Sofro até hoje por isso. Mas nada, NADA, se compara a paz que ser levada pelo vento de Deus dá.
É esse vento que eu quero que me leve a cada dia, a cada momento, a cada escolha... Que você possa experimentar dessa paz, da alegria que é servir a Deus e permitir que Ele te leve em Seu vento.

"Porque eu bem sei os pensamentos que penso de vós, diz o Senhor; pensamentos de paz, e não de mal, para vos dar o fim que esperais." (Jeremias 29:11)